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Em Cristo

por T. Austin-Sparks

Capítulo 4 - Ascensão e Glória

Embora muita ênfase seja dada na morte e ressurreição do Senhor Jesus, não é geralmente percebido que a Sua ascensão não é menos importante como verdade fundamental para nossa vida nEle e para o Seu propósito universal. Numa revelação maior da vida espiritual em Cristo que veio progressivamente por meio da unção do Espírito Santo muito é falado, por um lado, sobre o nosso assentar nos lugares celestiais em Cristo, e, por outro lado, somos lembrados de que somos estrangeiros, forasteiros e peregrinos aqui. Esta revelação interpreta a Bíblia toda ao longo de certa linha, e a declaração chave a esta varredura da Palavra é que o lugar e a base de toda vida e obra, o lugar do modelo, do propósito, e de toda fonte do nosso chamado em Cristo está no Céu.

Há duas palavras que representam ou significam duas metades de uma grande verdade – ascensão e translação; estas palavras se completam. Uma torna possível a outra, e a outra exige a primeira. Ascensão é um ato, conclusivo e definitivo. Translação é um processo que culmina num clímax. Quando o Senhor Jesus ascendeu às alturas e foi “recebido”, isto foi representativo e relativo, exatamente como o foi Sua morte e ressurreição. Como o representante dos muitos filhos que Ele traria à glória, Ele imediata e definitivamente transferiu da terra para o céu a fonte da vida espiritual, a fonte da existência espiritual; e de fato tudo que pertence à salvação, santificação, serviço, glória, está agora nos céus, e não pode ser encontrado na terra.

A partir do ponto do “nascer do alto”, tudo implicado e envolvido tanto em natureza como em propósito vem do alto. Um primoroso camafeu disto é encontrado no salmo oitenta e sete. Os termos são ilustrativos. Aqui a predileção de Deus é vista pelas habitações espirituais em contraste com as carnais. Então as coisas de glória estão relacionadas a esta cidade espiritual. Então o orgulho das nacionalidades dos homens é revisto: eles se gloriam por terem nascidos no Egito, na Babilônia, na Filistia, em Tiro, ou em Cuxe. Porém, transcende a todo orgulho aqueles cuja cidadania é de Sião e sobre os quais a franquia de Sião lhes foi conferida.

O livro da vida do Cordeiro surge à vista, e os nomes são mencionados, e a realização desses cidadãos celestiais é que todas as suas fontes estão lá. Deles é um chamado celestial, vida, visão, cidadania, caminhada, esperança, país, reino, etc. Uma das coisas mais notáveis na pré-ascensão do povo de Deus é o fracasso de todas as coisas desta terra – embora dadas por Deus – para satisfazer a visão e a expectação de Seu povo de mente verdadeiramente espiritual. Abraão tinha a promessa de uma terra e de uma cidade; ele moveu-se com Deus, mas está muito claro que, na medida em que sua fé se expandia, as possibilidades mais plenas de realização sobre a terra fracassaram em preencher a esperança e a promessa que ele tinha. Ele entrou na terra, mas absolutamente não ficou satisfeito de que a promessa estivesse cumprida; na realidade, embora houvesse benção e crescimento, ele ficou menos satisfeito. A verdade é que a sua vida espiritual estava expandindo e com ela a sua fé exigia algo mais do que aquilo que era da terra. Aquilo para o qual ele ansiava no início, como sendo adequado para satisfazer a expectativa por meio da promessa, ele entrou numa comunhão mais íntima com Deus a ponto de considerar aquilo como totalmente insuficiente. Isto o levou a uma série de recusas e rejeições de coisas da glória terrena. A Terra Prometida por fim cessou de ser para ele uma coisa da terra, de modo que autores sob a iluminação do mesmo Espírito que conduzia Abraão nos contam que ele olhava para “pátria melhor ... uma pátria celestial," e "uma cidade cujo construtor (arquiteto) é Deus”.(Heb. 11:16,10). Contrastando tais passagens com Mateus 3:9, João 8:56, Gálatas 3:7, 4:26, Hebreus. 12:22, certamente somos compelidos a reconhecer por que a visão de Abraão se tornou mais e mais "do outro mundo" na medida que sua fé se tornava mais clara. Simultaneamente a este lançar atrás no horizonte, e como um meio a este fim, tudo da terra foi levado para a morte, para se passar para o terreno da ressurreição pela vida ressurreta. Era, então, uma coisa não mais da terra, mas do céu. Isto se aplica as possessões, relacionamentos, perspectivas, visão, promessa, fé, serviço, capacidade.

Um princípio importante está aqui revelado como fundamental para a realização de Deus e para toda vida eficaz e serviço em comunhão com Deus. DEVEMOS VER CADA COISA DIVINA COMO VINDO DE CIMA, E NÃO DO NÍVEL DA TERRA.

Tais frases como “assumir a obra cristã”, "entrar no serviço cristão”, possui um conceito muito perigoso e falso. A menos que tais pretensos trabalhadores tenham tido suas próprias obras (até mesmo para Deus) levadas para a morte, e mesmo eles próprios, qualquer movimento em coisas que estão relacionadas à vontade de Deus irá resultar em uma de três coisas – ser esmagado por elas, ou chegar mais cedo ou mais tarde a uma paralisação, como num beco sem saída, ou prosseguir com uma aparência de sucesso, porém sem eficácia alguma no sentido celestial, sendo a coisa que está sendo efetuada deste mundo, embora religiosa e bem intencionada.

Moisés sem dúvida alguma teve uma revelação celestial no Egito. Pela iluminação do Espírito ele viu que o pobre, as oprimidas, esmagadas, destratadas multidões de Semitas eram os eleitos de Deus (Heb. 11:25). Ele mais tarde viu que a cruz como a reprovação de Cristo era o método de redenção (verso 26). Então ele viu que o pecado, em seu caso, seria reter as agradáveis vantagens deste mundo em negação à cruz e seu objetivo. À luz disto ele tomou uma decisão; ele rejeitou, ele escolheu, ele legou, e não temeu. Porém, mesmo quando ele chegado à posição em seu espírito, ele teve que aprender a principal lição de sua vida, a saber, que visões celestiais exigiam instrumentos celestiais para a sua realização. Ele ensaiou efetivar esta revelação do ponto de vista de alguma vantagem no terreno. Isto prejudicou tudo, trouxe confusão, retardo, vergonha, e medo. Ele teve que sair e ser levado em disciplina ao seu famoso “eu não posso”, e, então, entrar na situação a partir do alto. O efeito real era ter sido tirado para fora e para cima, e, então, vir sobre a situação a partir de cima; posteriormente Moisés foi um homem ligado ao trono de Deus. Sempre tem sido desta maneira. Para padrões, comissões e poder, um lugar de ascendência tem sido o método Divino.

Isto pode ser visto no caso de Moisés, Davi, Isaías, Ezequiel, Paulo, outros.

"Então o Espírito me levantou e me levou… (Eze. 11:1, etc.) é uma sentença que implica a ordem Divina. Isto não é a elevação da alma por meio de imaginações, êxtases, idealismos, ou visões mentais. Tais, tanto falsas como verdadeiras apresentações de grandes perspectivas podem ser apresentadas pelo Maligno. O Mestre recusou as elevações e visões dadas pelo inimigo porque a verdadeira perspectiva somente era dada por meio da cruz.

Paulo chamou a si mesmo de "um sábio arquiteto," mas isto em sua lingual real apenas significava alguém que tinha sido permitido olhar o projeto do arquiteto e que estava trabalhando em conformidade com tal projeto. Para esta olhada ele tinha sido “apanhado”, mas estar “no Espírito” é sempre ser apanhado. O Senhor Jesus disse muito sobre estar no céu embora sobre a terra. "O Filho do homem que está no céu" (João 3:13) "O que ele (o Filho) vê o Pai fazer… isto o Filho também faz da mesma maneira" (João 5:19) Seu espírito tinha uma união celestial com o Espírito Santo, e assim Ele trabalhava. Uma coisa é tomar até mesmo a Bíblia como um manual – um sistema de verdade, de ensino, de prática, e ordem; outra coisa completamente diferente é enxergar os princípios eternos e espirituais por detrás dos preceitos, das práticas, e do sistema. Uma coisa é viver e trabalhar conforme a transmissão da verdade por meio de uma inteligência humana, isto é, uma verdade infinita sendo modelada em termos finitos a fim de fazê-la inteligível aos homens. Outra coisa é compreender o significado infinito da revelação por meio de um espírito revitalizado e renovado. A transmissão representa o alcance humano, a revelação espiritual transcende infinitamente a isto, e exige uma mente celestial – a mente do Espírito em oposição a mente carnal.

Somente aquele que foi feito um com o Cristo exaltado possui a mente de Cristo e pode efetivamente servi-Lo. De muitas maneiras o fato, a natureza e a necessidade da união com Cristo é enfatizada em toda a Bíblia, especialmente no Novo Testamento. Ele subiu com as chaves da autoridade em Sua possessão. Como homem e por causa do homem Ele tirou o domínio do príncipe deste mundo. Como um poderoso conquistador Ele foi “recebido”. Este retorno vitorioso foi previsto no espírito do salmista quando ele cantou:

"Levantai as vossas cabeças, ó portais eternos; para que entre o Rei da glória...O Senhor poderoso na batalha..." (sal. 24:7,8).

Se é verdade que Cristo levou a nossa humanidade, redimida, purificada, santificada, para o próprio trono de Deus, e está reproduzindo esta união corporativa dEle mesmo conosco e de nós mesmos com Ele na Igreja que é o Seu Corpo, então, união na ascensão significa que nós agora temos uma posição no lugar de Sua autoridade: é para nEle termos domínio sobre todos os principados e potestades. A maneira mais segura de afirmar isto é que a Sua autoridade flui através do Seu Corpo, para todos os seus membros.

Há outras portas mencionadas nesta mesma conexão além dos “portais eternos." Há os portões do Hades", que significam os conselhos, esquemas e julgamentos do inferno. Esses são representados como estando contra a Igreja. Por isto é dito que, por causa da união celestial com e nEle que atravessou triunfantemente pelos portais eternos, esses outros “portões” não irão prevaslecer, porque Sua autoridade está na Igreja, e a Igreja está em Sua autoridade. Não a um grupo de judeus como tais, ou a um núcleo de reino terreno relacionado a qualquer época, mas ao núcleo de Sua Igreja foi que Ele dirigiu essas palavras sobre a edificação daquela Igreja e sobre sua exaltação sobre os conselhos do inferno. (Mat. 16:18). Para eles Ele também disse, "Eis que vos dou toda a autoridade...sobre todo poder do inimigo" (Lucas 10:19); isto, à luz de Sua cruz que era o pano de fundo permanente de todas as Sua declarações e ações. Não pode haver qualquer derramar do Espírito em e sobre os crentes, enquanto a condição de crucificados em Cristo, sepultados, ressuscitados, e ascendidos tenha tomado o seu lugar. Para Eliseu receber a “porção dobrada” do espírito do seu mestre, teve ele que passar o Jordão com ele e estar com ele no lugar de ascensão.

É sempre assim. O Espírito Santo media a autoridade da Cabeça para o Corpo, e para isto, “o estar ligado à Cabeça” numa união celestial é essencial. A Igreja é um corpo celestial, e não uma sociedade terrena, uma instituição, uma organização. Os sistemas eclesiásticos deste mundo que chamam a si mesmos de “a Igreja” são muito frequentemente uma caricatura grotesca. Não há facções, denominações, "sucursais da Igreja," com Deus. Apenas uma única Igreja existe na mente e no interesse de Deus, e esta é “a igreja dos primogênitos”, e todas as demais nesta justaposição é porque tem havido uma tentativa cada vez mais de se estabelecer algo para Deus nesta terra como sendo da terra. Deus não está nisto, mas está deixando a coisa alcançar o seu próprio fim em confusão, ou prosseguir em sua desilusão. Ele está silenciosamente, sem o som do machado ou do martelo, colocando Suas pedras eleitas num templo espiritual, numa casa espiritual. Somente aqueles que tiverem a vantagem do terreno dos lugares celestiais irão ver isto, desaprovando o falso, e encontrarão a plena bem-aventurança em fazer aquilo que o Pai está fazendo.

Nós agora avançamos para falar um pouco sobre aquela metade desta verdade implicada na palavra “translação”. No início dissemos que “translação é um processo que culmina num clímax”. O clímax é, naturalmente, a aparição do Senhor e Salvador Jesus Cristo. O curso todo da experiência cristã quando trabalhada por Deus é um curso de progressiva transição ou translação do terreno para o celestial. A fé é o princípio da translação, e sua própria natureza exige uma base que é espiritual não terreno. O tratamento do Senhor para com o Seu povo sempre têm resultado em perda de toda base de confiança e garantia terrena, e em completa dependência dEle mesmo.

A fé sempre nos traz para situações precárias e difíceis. A fé sempre exige um deixar de lado das coisas visíveis e temporais. A fé ameaça, e cumpre a sua ameaça, a fim de desorientar e confundir os nossos julgamentos naturais, sabedoria, perspicácia, esperança, confiança, e segurança. A fé nunca falha em cortar os laços da segurança natural, e em secar os recursos das fontes humanas. Tudo isso tem o propósito de abrir um todo um sistema de plenitude celestial. Deus torna a revelação indispensável e Suas próprias realidades celestiais absolutamente essenciais à existência. Assim Ele nos coloca em algum desafio e demanda, uma crise é precipitada, um passo em obediência de fé é requerido, e, quando ele é dado é um passo para cima que nos coloca num terreno espiritual onde vemos aquilo que não víamos antes. Assim, por uma sucessão de passos de fé para cima vamos tendo a fé que Deus elege trabalhada em nós em preparação para aquele clímax na translação. É uma fé coorporativa em todo o Corpo de Cristo - provando ser aquilo que realmente é, um corpo celestial – que irá trazer o advento de Cristo. "A Segunda Vinda de Cristo," não é algum evento meramente histórico no cronograma profético Divino. É o clímax da fé no Corpo de Cristo, a qual fé tem separado este Corpo absolutamente das coisas do mundo e das coisas terrenas, mesmo que sejam coisas e sistemas religiosos. A obediência de fé aumenta a capacidade para compreender princípios espirituais, eternos e invisíveis do eterno propósito de Deus, e, assim, torna possível a eficácia deste propósito. Certamente este é o princípio que se vê em Hebreus 11 como um sumário da natureza e do curso da fé. Mas é “uma só fé”, ou seja, “a fé do Filho de Deus”. Esta fé é uma energia poderosa, espiritualmente militante, e os meios pelos quais as batalhas do Senhor têm sido sempre travadas. Assim, é este o grande conflito final contra a hierarquia satânica que irá ser trazida para uma questão vitoriosa pela fé do Cristo triunfante em Sua Igreja. (Apo. 12:11). Assim será estabelecida a autoridade dos CÉUS sobre as “portas” (conselhos) do inferno por meio da Igreja, e a terra irá sentir o impacto desta fé triunfante.

Este tipo de fé arrebatadora é raro e poucos são os que irão pagar o preço. Bem, possa o Senhor perguntar se Ele encontrará este tipo de fé na terra em Sua vinda. Que seja enfatizado mais uma vez esta transferência de todas as coisas para os lugares celestiais, de modo que sintamos mais e mais o estranhamento dos estrangeiros e a falta de lar dos peregrinos aqui, e a familiaridade em coisas espirituais e celestiais, é o curso natural da verdadeira vida de Deus. Quando o clímax vier, e formos finalmente transladados, isto não será nenhuma grande mudança para o nosso homem interior; não haverá nenhuma dificuldade ou sentimento de sentir estranho ou fora do lugar. Será a última fase na jornada espiritual onde a glória irá irromper em nós, e, como Enoque, "não somos mais, pois Deus nos tomou para Si."

Apenas resta ser dito que este é o caminho da, e para, a glória.

A glória é sempre glória celestial. Ela finalmente será manifestada numa humanidade aperfeiçoada. No presente ela está secretamente dentro do espírito do cristão, e com cada novo passo para cima em fé, aquilo que não pode ser definida às outras pessoas se torna mais maravilhoso para ele. Seria uma pobre descrição da glória Divina dizer que ela é incorrupção e incorruptibilidade, perfeição de entendimento, perfeição de harmonia, perfeição de capacidade, perfeição de graciosidade. Porém quase imperceptivelmente o movimento de fé e a ação da graça estão levando a isso. A semente incorruptível que torna possível o corpo incorruptível já está nos filhos de Deus pela fé. Há um abrir dos olhos dos seus entendimentos , e as coisas celestiais para eles são muito mais reais do que as coisas visíveis. Há uma “paz que transmite entendimento” realizada em crises profundas, que é o fruto de uma harmonia da nossa vontade com a vontade de Deus. (A palavra “paz” seria sempre melhor traduzida como “harmonia”.) Assim também capacidade espiritual é aquela que transcende as limitações de tempo e espaço, e que confina o universo em efeitos e questões. Nem precisa ser dito que a graciosidade do amor Divino, compaixão, ternura, consideração, humildade, etc., são a glória de Deus.

Essas coisas, contudo, não tocam tudo aquilo que Sua glória significa. Perfeição de caráter, capacidade e serviço, trazem perfeição de satisfação. Isto não é senão a base de Sua glória. Aqui temos que parar um pouco. Esta glória somente pode ser conhecida no espírito e não retratada em palavras. Lembramo-nos de que está escrito que fomos chamado “para Sua glória eternal” (1 Ped. 5:10), e que a nossa salvação é “com glória eterna” (2 Tim. 2:10) e que a leve aflição “produz” um mui excelente peso de glória" (2 Cor. 4:17).

Assim, como fomos crucificados juntamente com Ele, sepultados com Ele, ressuscitados com Ele, assim fomos exaltados e glorificados juntamente com Ele.

Que tenhamos graça para que cada movimento de Deus pelo qual Ele fará a nossa união na ascensão manifesta e experimentalmente real possa encontrar um “amém” em nossos corações, custe o que custar no desarraigar de nossas vidas da terra.

Ele quer que vejamos os céus sempre abertos e o “Filho do homem” representativo e inclusivo em glória CONOSCO, mesmo estando nós sobre a terra; todas as coisas no ministério aqui se movendo para os céus.

Com essas verdades celestiais diante de nós, vamos descobrir o significado e a força de exortações como:

"Não acumuleis para vós tesouros na terra … mas ajunteis para vós tesouros no céu" (Mat. 6:19,20).

"Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está … Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra (Col. 3:1,2).

Se vamos aparecer com Cristo em glória, devemos ter uma vida já escondida com Cristo em Deus, e estarmos mortos para as coisas da terra.

"Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus" (Col. 3:3).

FIM

Tradução VNS

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