por T. Austin-Sparks
"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" (Mateus 24:14).
Cobrindo e abrangendo tudo o mais na Bíblia, e especialmente no Novo Testamento, está a frase: "o reino de Deus". "João Batista [apareceu], pregando, dizendo... o reino dos céus está próximo" (Mateus 3:1,2). Jesus pregou e ensinou ele, e disse que tinha chegado (Mat. 4:17). Antes da Sua transfiguração Ele dissera que haviam alguns lá que não provariam a morte até que vissem o Reino vindo em poder (Marcos 9:1). Após a Sua ressurreição Ele falou com os Seus discípulos sobre o Reino (Atos 1:3).
Este era também o tema dos apóstolos. Paulo mesmo falou dele até a hora do seu encarceramento para os que estavam em Roma: até ao fim, 'pregando o reino de Deus, e as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo', (Atos 28:31). A carta aos Hebreus é resumida numa frase: "Pelo que, recebendo nós um reino que não pode ser abalado..." (Heb. 12:28) literalmente, 'no decurso de receber um reino que não pode ser abalado'. Isso explica tudo que está nessa carta. E o livro do Apocalipse em si pode ser reunido numa sentença: "Agora é chegado... o reino do nosso Deus..." (AP. 12:10).
Tudo isso equivale a uma declaração muito cheia, forte e abrangente, e é portanto, certamente necessário para nós familiarizarmos com o significado do Reino de Deus. No inicio, portanto, vamos gastar um pouco de tempo definindo o Reino de Deus, pois devemos ser claros neste assunto da definição.
O que é o reino de Deus? Geralmente é acordado que a palavra 'reino' não é uma tradução muito boa da palavra grega que está por trás. O significado à raiz da palavra original traduzida 'reino' nas nossas Bíblias inglesas é 'governo soberano', ou 'reinado', de modo que deveria ser mais corretamente traduzido 'o governo soberano de Deus', e devemos ter isso em mente o tempo todo. Nós continuaremos usando a palavra 'reino', pois acharemos difícil fugir dela, mas que fique claro que, quando usarmos a palavra 'reino' nesta conexão, estamos pensando e falando sobre o governo soberano ou reinado de Deus.
Agora, à luz do ensino do Novo Testamento, isto tem três aspectos.
Primeiramente, significa o governo real de Deus. Depois, isto conduz para uma ordem ou natureza de coisas características Daquele que governa. Perceba como é para ser: Uma coisa CONDUZ à outra. Esta última condição não está sempre presente. Deus governa: isso é um fato em si; mas é um governo soberano sobre uma área muito ampla na qual não há nada característico de Deus, nada que estabeleça a natureza de Deus. Mas o fato e verdade de Deus governando CONDUZ à seguinte coisa, e essa é uma ordem que toma seu caráter Daquele que governa. Isso é ao que pretende-se conduzir, e no Novo Testamento você descobrirá que isso tem um lugar importante, como veremos mais tarde.
E a seguir, avançando mais uma fase, o reinado soberano ou governo de Deus conduz a uma esfera real na qual essa ordem e natureza opera, e é expressa. Isto é algo no qual podemos entrar, mas você não pode entrar à parte das outras duas coisas; o fato do Seu absoluto Senhorio, e o fato de que você, por uma obra poderosa de Deus, tem se tornado um 'participante da natureza Divina' (2 Pedro 1:4) - a própria natureza de Deus tem sido introduzida e uma nova ordem de coisas têm sido criadas.
Essa é a definição do Reino de Deus. É muito importante, porque espero que você seja conduzido a uma nova leitura de tudo que está na Palavra sobre o Reino, e você ficará confuso a menos que você tenha claramente compreendido essa definição em seu triplo aspecto.
Não é preciso dizer que o 'Reino de Deus' e o 'Reino do Céu' não são em nenhum sentido duas coisas diferentes. Mateus prefere o 'Reino do Céu'. Existe uma razão muito boa por que Mateus preferia o título 'Reino do Céu', o governo soberano do Céu - ou melhor dos céus, pois a palavra não está no singular, está no plural. Marcos, Lucas e João sempre o chama o 'Reino de Deus' - de novo, por razões muito boas, nas quais lhe deixo cavar. Mas os dois títulos indicam a mesma coisa.
Agora, somos expressamente informados por João Batista e pelo próprio Senhor que o Reino de Deus ou do Céu estava 'próximo', estava 'perto', era "chegado". Numa ocasião o Senhor colocou assim "... é chegado a vocês" (Lucas 10:9) em outra ocasião, "... está no vosso meio", ou "dentro de vós" (Lucas 17:21). E, como já temos citado, antes da Sua transfiguração o Senhor disse, 'alguns dos que aqui estão durante suas vidas o verão vindo em poder'. De modo que somos informados que é presente. Porém, talvez não percebemos o quanto paira sobre essa declaração. Um sistema inteiro de ensino tem surgido que diz que o Reino foi suspendido e entrará com a era judaica mais tarde. Mas João disse, 'está próximo'. Jesus disse, 'é chegado'. Jesus disse, ' Vocês o verão vindo em poder durante suas vidas', e, 'O Reino está no vosso meio' - 'ESTÁ no vosso meio'. É presente.
Mas aqui surge uma questão. Se o governo soberano de Deus e dos céus é universal e eterno, como a Bíblia declara que é - no livro de Daniel a frase que governa tudo é "Os céus SIM governam" - de que maneira é mais particularmente assim nesta dispensação? Deus é o Governador do universo, e sempre foi e será. De que forma Ele é mais governador nesta dispensação que em qualquer outro tempo? Em outras palavras, de que maneira o reino está próximo, ou é chegado, NESTA dispensação? E a resposta é muito completa, muito abrangente e muito maravilhosa.
O Reino de Deus era sempre, por designação Divina, a herança do Filho de Deus. Deus propus esse Reino para o Seu Filho como a Sua herança. Através Dele, por Ele, Ele fez todas as coisas, e para Ele eram todas as coisas criadas (Rom. 13:36; Col. 1:16). Mas, igualmente, a intenção era para que fosse do homem em união com o Filho de Deus. Existe muito sobre isso. "Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?... Fazes com que ele tenha domínio..." (Sal. 8:4,6). "Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino" (Lucas 12:32). Isto não é algo adicional. Estava eternamente no pensamento de Deus para o homem, para ser realizado através da união com o Seu Filho. O homem estava no cenário desde o princípio - o homem foi criado para esse mesmo propósito.
E essa mesma verdade abre a porta para a tragédia. Pelo ato do homem e pelo consentimento do homem, pela rebelião do homem contra a expressa vontade de Deus, o Reino passou para as mãos do usurpador. Sim: o domínio sobre este mundo passou para as mãos daquele que é, designado até pelo Senhor Jesus mesmo, 'o príncipe deste mundo' (João 14;30), e por Paulo 'o deus deste século' (2 Cor. 4:4). Foi alienado do seu legítimo Herdeiro - e do homem em união com Cristo como um coerdeiro - entrou em alienação, o qual demandava restauração. Entrou em inimizade contra Deus, o qual demandava reconciliação. Entrou em cativeiro, demandando libertação. Entrou em ruína moral, demandando reconstituição. Há a resposta para a questão sobre o porquê o Reino nesta dispensação tem um significado particular.
Assim, você vê, o Reino, ou o governo, em todo seu significado como o temos definido, chegou com a aparição do seu legítimo Herdeiro. Esta dispensação é abrangida e dominada pelo fato de o Filho de Deus ter se encarnado. Como o Herdeiro de todas as coisas, Ele veio para salvar o que se tinha perdido - e era um imenso 'o'. Então, o Reino ou o governo soberano entrou nesta dispensação, nesta particular e peculiar maneira, com a Pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o legítimo Herdeiro. Também entrou com Ele como o único Redentor da herança, O único que poderia redimir, o Parente redentor que sozinho tinha a posição, e o direito, e o recurso para redimir - o "Filho do homem". E portanto, o Reino chegou na pessoa e a obra do Senhor Jesus, e esta frase, "o Reino de Deus", define, explica e resume todo o significado e propósito da encarnação e a missão do Senhor Jesus.
Você diz, por que foi o Filho de Deus feito homem? Por que Ele veio em carne? Por que Ele veio para este mundo, e por que depois Ele sofreu, e morreu, e ressuscitou? A resposta é: A fim de que o governo soberano de Deus pudesse ser recuperado, restaurado, reconstituído, lidado com o inimigo e feita a reconciliação, o cativeiro quebrado, libertação introduzida. Você certamente recordará muita Escritura em apoio disto. "Proclamar a libertação dos cativos..." (Is. 61:1): essa era a Sua missão - reconstituir as coisas da sua ruína moral. Consideraremos isto mais completamente depois. O que é chamado 'o Sermão do Monte' é, como Dr. Campbell Morgan o chama, 'o inteiro manifesto' do Reino de Deus: mostra como o Reino de Deus é - a constituição dele no princípio moral.
Então, Ele veio, e Ele terminou a Sua obra para recuperar e assegurar a Sua própria herança dada por Deus do Reino; e, ressurgindo dentre os mortos, Ele disse: "Toda autoridade me é dada no céu e na terra" (Mat. 28:18) - literalmente é, 'tem acabado de me ser dada' - e a partir daquele momento toda autoridade é investida no Nome de Jesus. O restante do Novo Testamento é a demostração desse fato. O livro dos Atos, desde o princípio em diante, estabelece numa maneira muito, muito concreta e forte a autoridade do Nome. "Com que poder ou em nome de quem...?" Era a interrogação. 'Se você está a perguntar sobre o Nome, seja conhecido de vós todos que pelo Nome de Jesus Cristo de Nazaré...' (Atos 4:7-10). A autoridade não é somente afirmada pelo Senhor Jesus, mas demostrada por Ele no poder do Espírito Santo.
Esta herança era algo muito abrangente. A missão do Senhor Jesus era, se me permitirem usar a palavra, cósmica: ou seja, não só se relacionava à terra como o princípio e o fim. Tinha a ver com toda a esfera espiritual na qual esta terra se move. Paulo define isso como: 'principados, potestades, dominadores das trevas deste século, hostes espirituais da maldade nos celestiais' (Ef. 6:12). Existe muito mais desse tipo, e isso é o que queremos dizer com 'cósmico'. Vai além do terrestre, se você quiser - o inteiro estabelecimento espiritual de tudo aqui. Nessa esfera inteira dos céus que foram poluídos e contaminados, a missão do Senhor Jesus foi eficaz e efetiva; não foi apenas para o homem na terra e para a criação terrena. Somos informados que os próprios céus tinham de ser purgados (Jó 15:15; Heb. 9:23). Sim, a herança é uma grande herança. Seu governo, Seu governo soberano, é algo muito, muito grande. Se estende para as vastas extensões onde estas hostes de espíritos malvados têm a sua esfera de operações. Seu governo está lá, se estende até lá.
Mas, é claro, opera também entre os homens. Isso não precisa ser dito, e nem certamente enfatizado. Me refiro de novo ao livro dos Atos. Mas o livro dos Atos já foi terminado? É o único livro na Bíblia que não tem acabado. Simplesmente é interrompido. Como nós gostaríamos saber do resto! Mas não, simplesmente se interrompe; deixa Paulo lá nas suas cadeias em Roma, não nos conta mais nada. Ah, mas, veja, nunca se pretendeu que o livro dos Atos acabasse até o fim desta dispensação. Tem continuado pela frente, e ainda está tendo capítulos acrescentados a ele, e ainda continua nas mesmas linhas com o mesmo significado - o governo soberano do Senhor Jesus e a obtenção da Sua herança pela Sua própria autoridade. Mas pela Sua autoridade nada virá até Ele. Você e eu sabemos muito bem que não podemos só trazer pessoas para o Reino a torto e a direito. Se requer o exercício do próprio trono do Senhor Jesus para trazer uma alma pelo novo nascimento. E os que estão recebendo o Reino, isto é, os que estão ainda 'no decurso de receber' o Reino, sabem muito bem que cada polegada deste território é contestado, e que nunca entramos num fragmento adicional de nossa herança em Cristo sem algum exercício do Seu poder soberano.
A missão de Cristo também era uma missão redentora. Quão grande essa palavra 'redenção' se torna quando vemos ela à luz deste inteiro propósito de Deus quanto ao lugar do Seu Filho universalmente. Não somente homens e mulheres, mas toda a terra e todo o cosmos, remido pelo Sangue de Jesus. O dia virá quando a glória dessa redenção será manifesta universalmente.
A seguir, a missão de Jesus era reconstrutora. Isso, é claro, está espalhado por todo o Novo Testamento. O que Ele está fazendo com você, comigo, com os Seus que têm se submetido ao Seu governo soberano? O que está acontecendo com aqueles de nós que têm se submetido ao Senhorio de Deus em Cristo? Nós estamos simplesmente sendo reconstruídos, isso é tudo, e nós estamos aprendendo à medida em que avançamos na reconstrução que precisamos. As coisas têm quebrado, tudo deu errado. Nós não podemos corrigi-las. Algo tem de ser feito para reconstruir toda a fabrica. Daí, todos os tratos conosco pelo Espírito de Deus, em provações e testes, em aflições, adversidades e sofrimentos, são obras reconstrutoras para o Reino de Deus. Elas muitas vezes parecem ser obras destrutivas - e é verdade que você tem de se livrar de todo o lixo, dos escombros, antes que você possa construir; as duas coisas são partes de uma única coisa - mas, veja, o recebimento do Reino vem através de aflições.
Acaso não é declarado bem claramente e definidamente: "pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus" (Atos 14:22)? Ora, vai além da ideia de uma esfera primária como interpretando o Reino, e veja que as tribulações estão levando você para esse governo soberano do Senhor, o qual irá provar ser tão beneficente, tão glorioso, tão maravilhoso. Você concorda comigo que seria algo grandioso e glorioso se tudo estaria justamente como Deus o teria. Isso é para o que Ele está trabalhando com você e comigo. 'Por muitas tribulações nos importa entrar no Reino': estamos entrando na herança, estamos entrando no governo soberano.
Tudo isso para a explicação do termo 'o Reino de Deus'. Qual é a questão inclusiva? "Este Evangelho do Reino" - 'Estas BOAS NOVAS do governo sobreano de Deus'. O governo soberano de Deus são boas novas! Isso abrange toda a mensagem dos apóstolos da Igreja para esta dispensação. São as boas novas do Reino - as boas novas de que o Trono existe e está ocupado e é dominante. As boas novas, para começar, no aspecto mais elementar da proclamação, é que há um Trono, e nesse Trono está Jesus Cristo; que a autoridade é investida Nele, e que essa autoridade é uma coisa muito real: e que o Espírito Santo está trabalhando tudo em nós neste mundo em relação à autoridade ou Senhorio de Jesus Cristo.
Tomemos uma ilustração do Velho Testamento - Israel em Babilônia, o grande, imenso poder mundial; um povo partido, destruído, esmagado, reduzido ao pó, em desespero. "Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?" (Sal. 137:4). Eles penduraram as harpas nos salgueiros no desespero da situação. Mas ouça! Um profeta está falando. "Por amor de vós, enviarei inimigos contra a Babilônia e a todos de lá farei embarcar como fugitivos" (Is. 43:14). "Por amor de vós" - "por amor de vós" - um povo partido, esmagado, sem esperança. O derrube e destruição de um dos mais poderosos impérios que este mundo já viu tem uma explicação num povo pobre, despido, quebrado, cativo.
Agora atualize isso, e perceba que este Trono está operando agora na história. Grandes poderes mundiais vão ser destruídos, quebrados e desintegrados por causa da Igreja. Anticristo receberá a sua corrente. Lhe será permitido 'se exaltar acima de tudo que se chama Deus, se assentando no templo de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus" (2 Tes. 2:4). Até que ponto alguém ainda pode ir? Anticristo receberá liberdade para mesmo chegar até aí. Mas depois ele será ferido e destruído pela própria aparição de Cristo mesmo. Para a autoridade de Cristo ser exibida em todo seu poder intrínseco, é necessário que tudo aquilo seja permitido. Ao diabo lhe é permitido ir muito longe, mas por trás está sempre o Trono. O Trono está dizendo, "Vai quanto pode, e depois Eu destruirei você completamente'. Essas são as boas novas da soberania.
O que dissemos até aqui é senão uma introdução, mas confio em que possa nos ajudar para com um novo entendimento desta frase maravilhosa - "o reino de Deus" - e acredito que ficaremos fascinados à medida que examinarmos isto mais profundamente. Mas sejamos bem claros quanto a isto. Esse Reino veio, esse Reino está presente; esse Reino, a despeito de tudo que parece estar trabalhando para o contrário, está funcionando. Este que está à destra da Majestade nos céus é Senhor, e isto é algo a ser apreendido pela fé, e no qual permanecer no dia da provação.
Pois certamente era essa garantia e confiança, essa certeza, que contava para a maravilhosa estabilidade dos Apóstolos e da Igreja no princípio, quando parecia tão contrário. Acaso não é isto que nos surpreende, e talvez nos deixa perplexos? Aqui está toda esta perseguição, todo este martírio, todo este aparente triunfo do mal e dos homens maus e do diabo, e no entanto, estas pessoas não se curvam interiormente a isso, eles não o aceitam. Sejam eles individuais, ou seja a Igreja, eles só não aceitam que isto é a última palavra e que isto é o poder supremo. Eles o repudiam, mesmo até a morte. Por quê? Não há resposta além desta, que eles chegaram a uma posição fixa e final quanto à exaltação do Senhor Jesus no Trono nos céus. Era algo estabelecido, e era tão real nos seus corações que nada daquilo que poderia lhes fazer poderia em última análise os destruir. Eles vão para as suas mortes cantando em triunfo.
É fácil falar com ligeireza destas coisas: e ainda assim - e ainda assim - acaso não é verdade que o Senhor têm reservas especias de graça para provações especiais? Se você alguma vez sentiu que você não podia superar uma determinada prova, que se você tivesse que encará-la, você não conseguiria superá-la, que você estaria assumindo algo que você não tem direito de assumir. Se o Senhor chamar você para passar pelo fogo ou água, Ele terá uma reserva especial de graça para você nisso. E essa graça será do TRONO da graça. "Acheguemo-nos... confiadamente junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Heb 4:16). É um trono acima, mediando graça para necessidades e sofrimentos em que é requerida.
Em consonância com o desejo de T. Austin-Sparks de que aquilo que foi recebido de graça seja dado de graça, seus escritos não possuem copirraite. Portanto, você está livre para usá-los como desejar. Contudo, nós solicitamos que, se você desejar compartilhar escritos deste site com outros, por favor ofereça-os livremente - livres de mudanças, livres de custos e livres de direitos autorais.