A Obra de Deus no Tempo do Fim

por T. Austin-Sparks

Capítulo 2 - Importância da Visão

Leitura: Lucas 2:25-38.

Observamos na nossa meditação anterior que Simeão personifica tudo que se relaciona com o tempo do fim, e que num tempo do fim, uma série de condições peculiares surgem. Por um lado, há um senso de desintegração em relação ao que tem havido, e por outro lado, um senso de algo pendente, uma nova situação e uma nova série de condições chegando, com certas questões muito definidas e sérias aparecendo nesse meio tempo. Primeiramente, pode ser perguntado, quanto de tudo que tem havido vai sobreviver e ser transportado para a nova situação? - pois está acontecendo um grande despojo, uma grande peneiração do espiritual contra o temporal, mesmo em relação às coisas de Deus. Ou (para chegar à figura de Simeão aqui tomando em seus braços a criança Jesus) quanto do Senhor temos nós obtido em mão num tempo de transição e de separação, e de novas condições pendentes? Por outro lado, quanto de tudo que é associado ao Senhor é depois de tudo dessa ordem e sistema externo que é puramente terreno e transitório, temporal, o quadro, o molde de coisas? Estas são perguntas e questões muito sérias, e são todas forçadas num tempo em que as coisas estão prestes a mudar. Então, grave tensão, e pressão, e conflito, entra na atmosfera. É como se algo estivesse prestes a produzir-se, o qual mexe com o inimigo até a sua máxima resistência, estas são coisas que pertencem a um tempo do fim, e estávamos observando que não há dúvidas de que estamos em um tempo como esse hoje. Essa é a significância desta mesma hora. As coisas vão mudar radicalmente, uma ordem vai passar e outra vai entrar. Mas entre esta provação de peneiração hoje, pode haver, e deveria haver, aquilo que responde o caso de Simeão, o qual era a personificação primeiramente de todos os valores espirituais que tem havido, e depois da separação de tudo que não era espiritual e permanente, sendo senão um quadro de coisas na passada dispensação; e além disso, a personificação dos princípios e valores intrínsecos do que estava vindo. Isso é muito brevemente e geralmente o que nos ocupou em nossa prévia meditação.

Mas agora vamos observar um fato dominante sobre Simeão como representando este tempo do fim, período de transição. Este fator dominante, o qual é também uma necessidade dominante, é contida numa palavra 'visão'. Embora Simeão e Ana fossem tão velhos, eles tinham visão; o qual significava que, embora eles estivessem no fim de uma fase, e naturalmente poderia ter se fechado, e assim um fim teria chegado para tudo, eles em vez disso, tinham um novo começo nas suas mãos, algo mais à frente do que já houve antes. O assunto da visão é de tremenda, superlativa importância, pois, como iremos ver mais plenamente, estas duas pessoas personificam todo o principio do serviço a Deus no tempo mais crítico no desenvolvimento de Seus interesses. O serviço será somente de um caráter transitório e muito limitado em seu valor e variedade se não há visão: será algo que está sendo feito por si mesmo e em grande parte como um fim em si mesmo, e isso não é adequado. O serviço deve ter uma gama muito maior de significado do que o de somente fazer uma coisa, algo feito pelo tempo, com o interessado não vendo nada além da coisa com a qual ele está imediatamente ocupado. Isso significa limitação, transigência, pobreza no serviço. Visão sempre leva avante para além do presente, e acrescenta algo, para que o que está sendo feito contenha mais do que o próprio em si no tempo e no valor.

1. VIDA

Veja como a visão foi realmente a coisa vital no caso de Simeão, que múltiplos efeitos teve nele mesmo. Aqui está um homem velho que, de acordo a todas as leis naturais, está no fim de sua vida e pode morrer qualquer dia. As pessoas estariam dizendo dele, “nunca devemos ficar surpresos de ouvir que o velho Simeão se foi;” e contudo a visão o manteve vivo. Ele não podia morrer, porque ele tinha uma visão dada por Deus. Foi lhe revelado pelo Espírito Santo, que ele não veria a morte, antes que ele visse o Cristo do Senhor. “Meus olhos VIRAM!” Aqui está um homem com olhos na sua avançada idade, um homem que está vendo; e existe um poder nesse ver que lança ele para frente, e coloca a morte para atrás, fazendo dela uma serva em vez de dominar. Ele pode dizer à morte, “você deve esperar meu tempo, o tempo do Senhor”. A visão manteve ele vivo, e transcendeu todo o curso e leis ordinárias, fazendo dele o mestre de todas elas, dando a ele ascendência.

Seja o que pode ter significado no seu caso quanto a sua vida natural, sua duração de dias na terra, isso tem que ser transferido para a esfera espiritual. É claro, existe uma direção na qual é válido fisicamente. Se Deus deu uma visão e ligou a realização dela, mesmo em certa medida, com a vida desse vaso escolhido, esse homem ou essa mulher, esse vaso, é imortal até que a obra seja feita. Este pode clamar com o Salmista - “Não morrerei, mas viverei” (Sal. 118:17). Mas você tem que ser possuído de uma visão da intenção de Deus tanto que sua vida é ligada a ela. Bem, sua visão manteve Simeão vivo. Existe um efeito tremendamente vitalizante acerca da verdadeira visão.

2. UMA LIGAÇÃO COM O PROPÓSITO DE DEUS

Existe muito mais no que tenho dito do que possivelmente você tem reconhecido, e muito mais a ser dito sobre isso. Ser uma ligação com o propósito de Deus ao receber do Senhor uma visão do que esse propósito é, é algo tremendamente emancipador. É uma coisa só prosseguir dia após dia e semana após semana e ano após ano num tipo de forma fragmentada: vamos para a reunião hoje e na seguinte semana para a conferência, e isso é repetido uma e outra vez, e assim toda a rota de atividade e ocupação cristã é só algo em si mesmo. É bem outra coisa ser envolvido no aperto e latejar de uma poderosa, dominante visão corporativamente, de modo que a mesma atmosfera parece proclamar que existe algo mais do que só a ocasião – há algo grande, algo vasto nisto – e você é introduzido nisso pelo Espírito Santo. Você entra, como fez Simeão, no Espírito. Você descobre que você não tem apenas se juntado a algo, ligado você mesmo a alguma coisa que vai junto como nas rodas que são quadradas, se chocando e se chocando, mas você está num curso, como as rodas da visão de Ezequiel, cheias de vida, se movendo – tremenda visão! - para Alguém no Trono. Existe uma grande diferença entre estas coisas – por um lado a coisa que é algo em si mesmo, que está apenas prosseguindo, sendo mantido indo talvez pelo seu próprio ímpeto ou impulso, ou por outros interesses introduzidos, algo sem dúvida, um fim em si mesmo, e não importa muito se você vai ou vem. Por outro lado existe aquilo que é tão diferente – uma entrada em linha direta com o grande propósito de Deus no poder do Espírito Santo, vendo do que Deus está à procura bem além da realização presente.

No caso de Simeão, fez dele uma ligação viva com o propósito de Deus. Aqui está o envelhecido, a dispensação que está passando, introduzido pela vinda de Cristo. Simeão permaneceu como uma ligação juntando as duas, e ele foi certamente uma ligação muito viva. Estamos chegando ao tempo em que muitas mudanças vão acontecer no sistema estabelecido da Cristandade, e em que o espiritual será somente tido em conta, e em que será de consequência vital que Deus tenha um povo que é uma ligação com Seu propósito mais pleno. Ele sempre requereu esses. Se nós formos inclinados a fazer isso, poderíamos voltar para a Bíblia e marcar os períodos de transição uma e outra vez, e vermos precisamente o que Deus coloca no ponto de transição como Sua ligação entre os dois, e como Sua ponte, de um para o outro. Mas aí está o fato. Se nós temos alguma razão para crer que tal condição é iminente, quando não será possível de prosseguir nas velhas linhas e continuar organizando coisas com toda a antiga maquinaria, e quando o povo de Deus vai ser forçado pelas condições do mundo para um terreno espiritual onde seus interesses serão só o Senhor mesmo, se nós temos alguma razão para sentir que isso tem começado, então isto deve acompanhar – que deve haver algo que se torna para Deus um ministério que se vincula com Seu propósito mais pleno, que permanece vitalmente relacionado a Ele em Suas maiores intenções, que introduz o Senhor em plenitude. Simeão fez isso, e assim se tornou o próprio sinal de um movimento de dispensação, uma ligação viva com o propósito maior de Deus.

3. UM CAMINHAR COM DEUS

Outro efeito que essa visão teve sobre Simeão foi que manteve ele caminhando com Deus, lhe deu incentivo espiritual, fez dele um homem espiritual. Tenho certeza que você concordará que precisamos bastante incentivo espiritual. É uma pergunta que sempre está presente. Para o que tudo é? Do que se trata tudo? Qual é o proveito de tudo? Nós podemos muitas vezes desanimar. Não pode você se desanimar na obra de Deus quando você olha para as condições das coisas? Se você tem alguma visão do que Deus quer, seu coração pode afundar enquanto você olha para como as coisas estão em comparação. É um tipo de visão espiritual pobre aquela que pode ficar satisfeita com as coisas como estão agora. Mas, na presença deste estado desolador, juntamente com todo o desgaste, frustração, resistência, dureza do caminho, e as muitas dificuldades e problemas que vem sobre o povo de Deus, nós precisamos de incentivo, e isso é apenas dizer numa outra maneira que precisamos de visão. “Onde não há visão o povo se corrompe” (desintegra) (Pro. 29:18). Sem visão eles ficam em pedaços, não há dúvidas sobre isso. Mas, veja, Simeão tinha visão, e portanto num dia em que as coisas eram geralmente decepcionantes e insatisfatórias, em que aquilo que realmente era do Senhor ficou de fato muito pequeno, nesse dia, pela sua visão ele era um homem palpitando com incentivo. Manteve ele caminhando com Deus. Nós precisamos algo para nos manter caminhando com Deus. É muito fácil desistir e se desviar. A vida de oração é demasiado difícil de manter em força. Você tem que lutar pela sua vida de oração: senão você perde; e assim com tudo mais neste caminhar com Deus. Tudo está contra – o enfadonho e o esgotamento e a pressão. A menos que tenhamos visão, não caminharemos com Deus. Caminhar com Deus por causa Dele mesmo, por puro amor a Ele mesmo é, suponho, o maior nível ao qual nós podemos almejar, e nós certamente precisamos de algo para promover semelhante amor e mantê-lo. Um homem uma vez disse para mim, “É o ministério que me faz continuar como cristão”. Isso é terrível; mas o que ele quis dizer é que ele tinha que ter incentivo, algo para segurá-lo ao Senhor. É nesse sentido que digo isto. Por causa que Simeão tinha visão, esta percepção de que o Senhor tinha se comprometido a Si mesmo para algo grande e com o qual ele mesmo estava ligado, ele viveu perto do Senhor e achou sua força para um caminhar íntimo com seu Deus. Fez dele um homem espiritual. Ele “veio no Espírito para o templo”; ele estava evidentemente vivendo e andando pelo Espírito, e isso descreve um homem espiritual. Quão importante é, então, a visão.

4. UMA FORTE VIDA DE ORAÇÃO

Outra vez, a visão fez de Simeão um homem de oração. Fez de Ana uma mulher de oração, alguém que continuava em jejuns e súplicas dia e noite. Foi a visão que o fez. Devemos ter um motivo para manter nossa vida de oração, de outra maneira se torna mecânico, algo feito, algo que é uma obrigação, algo do que temos medo se não o fizermos. Oração é mantida em força pela visão.

5. RESPONSABILIZAÇÃO

E ao todo, Simeão foi um fator de responsabilidade por causa da visão. Quão necessário é para todos do povo do Senhor serem um fator de responsabilidade. Falamos de “pessoas cheias de energia”, realmente vidas como 'tomadas' que contam no meio de tudo que é escuro e apagado e pesado e obscuro, ou tudo que poderia nos virar sobre nós mesmos e nos manter circulando ao redor com perguntas. Nós precisamos ser fatores que contam para as coisas de Deus, e isso é somente produzido pela visão. Bem, o que nos fará positivos em função e em influência? Pois isso é o que precisamos ser. O que nos poupará de vagar e desviar e das armadilhas? O que tirará mero nominalismo, ordinarismo, tentatividade e contentamento de nós? O que fará escolhermos o melhor e não ficarmos satisfeitos com o bom e argumentar que não há mal nisso? O que nos livrará de todo esse tipo de coisa? Nada além da visão. A possessão de verdadeira visão nos salvará. Você nunca será meramente nominal se você tiver visão Divinamente dada, você será vital.

É aquilo que explica Paulo, pois se já houve um homem vital, um homem responsável, um homem de destino, esse foi Paulo; e você se lembra que Paulo sempre coloca a si mesmo ao lado de todos os santos e nunca por um momento considera a si mesmo como por cima deles de forma alguma. Ele está sempre falado sobre 'nós, nós, nós', referindo-se a ele mesmo e aos outros crentes. O que fez dele o homem vital, responsável que ele era, capaz de dizer, “não fui desobediente à visão celestial” (Atos 26:19)? Ele tinha visão.

Bem, você diz, concordamos, não disputamos qualquer coisa que você disse, mas nós não temos visão; o que aconteceu? O ponto é que temos que chegarmos perante o Senhor neste assunto e pedir a Ele para nos colocar na Sua visão e Sua visão em nós; de outra maneira seremos meros passageiros e seremos arrastados, meros parasitos vivendo sobre a vida de outros, e contribuindo nada. Devemos realmente levar isto a uma questão prática com o Senhor, e essa é a essência neste momento no que estou dizendo. Ninguém pode dar a você visão além do Senhor. Mas ver o eterno propósito de Deus em Cristo Jesus, ser capaz de dizer com Simeão, 'Meus olhos viram', faz da vida ser de conta vital. Foi para isso que o Apóstolo orou pelos outros, “que os olhos do seus corações sejam iluminados”. Bem, quando tudo isso tenha sido dito, é algo que nos chama para exercitar, pois isto não é algo meramente pessoal. Isto é algo que toca o serviço de Deus num tempo crítico na história deste mundo e do povo de Deus, num movimento de dispensações com grandes resultados pendentes. Atualmente, vão haver muitos dos próprios filhos e servos do Senhor se perguntando onde eles estão. Eles vão ter que deixar suas áreas de serviço, e ter todas suas obras tiradas, e eles ficarão dizendo, 'Qual é o significado disto?' o que o futuro nos reserva? Onde estamos? Ah, mas isso não é tudo. Tenho usado isso apenas por meio de tentar focar a coisa que está no meu coração. Nos estamos movendo rapidamente para uma grande mudança em toda a complexão do Cristianismo organizado, e em semelhante tempo deve haver algo que estabiliza coisas, que mantém coisas para Deus, que entende a situação como Daniel e seus amigos em quem estava o Espírito da sabedoria. Eles conheciam o significado celestial do que estava ocorrendo e podiam interpretar os acontecimentos, guardar a situação e tocar as épocas.

Vê o que quero dizer. Deve haver algo, e é um assunto muito crítico. Devemos estar em possessão, e sob o domínio desta visão celestial, o propósito de Deus. Devemos ver a natureza e significado do que está acontecendo, da tendência das coisas, os problemas que estão envolvidos, e nós devemos ser achados em cooperação com Deus nestes movimentos Seus do céu, capaz de servi-Lo agora.

Se isso parece completamente abstrato e remoto, me deixe reunir tudo a isto: é inteiramente um assunto de uma viva e adequada medida de Cristo. Volte para Simeão e Ana. Tudo, provavelmente, que espectadores viram, era uma pequena criança sendo levada ao templo por costumes comuns, pois milhares e milhares de crianças tinham sido levadas ao longo dos anos. Mas estes dois viram nessa criança grandes extensões - “a tua Salvação, a qual preparaste à vista de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel”. Olhe para o que está centrado nessa criança. Porém, você não o veria se você não tivesse revelação. Se você não fosse ensinado pelo Espírito, você não veria o significado de Cristo. Existem verdades que podem lhe ser contadas e cridas, mas tem Deus revelado elas em seu coração? A hora está chegando em que isso será o terreno do teste; não doutrina, ensino, ler a Bíblia, mas o que você tem nas mãos. Por séculos, os homens têm ficado vindo ao templo com suas mãos cheias de ofertas de muitos tipos, ofertas de cereais e outras formas de ofertas: eles não eram permitidos aparecer com mãos vazias. Mas será que eles compreenderam o significado real do que estava nas suas mãos? Era para eles meramente uma oferta de cereal, um cordeiro, um novilho, uma cabra, seja qual fosse a oferta – alguma coisa? Era esse o começo e o fim? Será que eles viram? Nós sabemos agora que tudo isso era um simbolo de algo muito mais. O sabemos como ensino. Temos tido lições sobre o tabernáculo e suas ofertas e sacrifícios. Conhecemos tudo relacionado a isso tecnicamente, mas o que temos nas mãos? O que será quando o grande abalo vier, quando não possamos mais ter reuniões ou a comunhão dos crentes, e talvez ter que suportar o que sob muitos lá fora em outras terras estão hoje? O que temos nas mãos? O que tem sido revelado pelo Espírito Santo? Não é meramente uma pergunta daquilo no qual temos sido educados e ensinados em reuniões e conferências, mas o que tem sido realmente revelado em nós de Cristo, do qual podemos dizer, “Meus olhos viram”. Ninguém pode tirar de mim o que tenho visto; nada pode destruir isso; tenho visto, e tem se tornado parte do meu próprio ser. Esse é o ponto crucial num dia como este. Devemos ser capazes de reconhecer a mudança de direções das coisas, e devemos ser capazes de nos mudar com Deus.

Foi dito de Simeão que “O Espírito Santo estava sobre ele”, e nós vivemos numa dispensação que é muito mais do Espírito do que essa. O Espírito está em nós; não meramente visitando e não apenas vindo sobre nós, mas habitando dentro. Mas porque Simeão e Ana estavam no Espírito, eles conheceram o grande significado daquele momento. Quando a criança Jesus foi trazida, algo aconteceu dentro deles que, colocando-o numa frase, significou, “Isto é isso!” Esse é o ministério, aquilo que você em você mesmo pela operação do Espírito Santo, habilitando você a dizer, “Isto é isso, é isso!” Se torna algo tremendamente real, vivo, consequente. Isto é isso! Ser capaz assim pelo Espírito de interpretar o significado de Deus constitui o ministério. Temos que ainda falar de como Simeão e Ana são a personificação do principio do serviço, mas temos chegado muito perto do que o serviço a Deus realmente significa. Para começar, significa visão.

Se isto em alguma maneira toca seus corações, se você está em alguma medida capaz de perceber que isto certamente é a direção das coisas, posso pedir que você vá seriamente ao Senhor e seja profundamente exercitado em oração para que você possa ter Sua visão? Procure que esteja em você, de maneira que você seja capaz de servir a situação quando grande parte estiver colapsando. Mesmo se pudesse ser dito que não estamos ainda na emergência de uma mudança de uma dispensação, certamente a situação como está hoje requer tudo o que tenho dito. Mas o incentivo real é o conhecimento de que o dia vai passando e chegando ao seu final, a noite chega quando ninguém pode trabalhar. Que o Senhor nos encontre como filhos do dia e não da noite.