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Vida de Ressurreição

por T. Austin-Sparks

Primeiramente publicado na revista "A Witness and A Testimony", em 1928. Origem: "Resurrection Life". (Traduzido por Marcos Betancort Bolanos)

(Romanos 8:2)

A Primeira coisa na experiência no lado subjetivo não é a Cruz, se pela Cruz você quer dizer a morte. A primeira coisa na experiência no lado subjetivo é a Ressurreição, e a Ressurreição do Senhor Jesus feita experimental pela recepção interna da Sua Vida Ressurreta é a base de tudo o resto. A Cruz tem lugar prévio a isso, mas não subjetivamente. Onde então, e de que maneira então, toma a Cruz o lugar prévio? Objetivamente! Agora, é importante que reconheçamos isto, que a união na morte com o Senhor Jesus Cristo é algo a ser reconhecido como já tendo transpirado, há muito tempo, milênios atrás - “O Cordeiro foi morto desde antes da fundação do mundo”, mas é claro que isto foi posto em ação nesta terra no Calvário, e se você quiser começar de lá você pode. Nós diremos, para o nosso propósito estando aí, que, como muitas vezes temos dito, o Senhor Jesus Cristo morreu uma morte inclusiva - “julgamos que um morreu por todos, portanto todos morreram”. Ora, isso é um fato objetivo. Ele fez isso, e temos de reconhecer que nós morremos pelo menos a uns dois mil anos atrás em Cristo. Pela fé aceitamos isso. Isso é objetivo.

“Minha fé colocará sua mão sobre essa Sua querida cabeça”. Esse é o fato objetivo de que a morte toda-inclusiva, toda-significativa de Cristo foi a minha, pela fé. Eu aceito isso, e tomo a minha posição nisso. Olho para isso, e digo, ali no Calvário estou; lá eu morri.

Agora, a maioria do problema tem surgido através de um reconhecimento inadequado desse fato; de que nós temos meramente visto que Cristo fez algo para nós na questão de nossos pecados, e não que Ele fez algo como nós. Existe muita diferença, e o que muitos dos filhos do Senhor chegam a reconhecer depois de muitos anos de confiança no Senhor para salvação da culpa e punição do pecado é que eles não sabiam que eles, com tudo o que eles são, bom como também mau, foi abolido nessa morte. Eles pensavam de alguma COISA tendo acontecido, alguma COISA de si mesmos estado nessa morte, e não ELES MESMOS como tendo morrido. É o mais importante, que tenhamos o reconhecimento inclusivo e conclusivo desse fato, e aceitá-lo pela fé, pois essa é a base pela qual Deus começa Sua atividade em nós. Agora, a fé começa reconhecendo e aceitando e submetendo a um fato todo-inclusivo objetivo lá em Cristo.

A fé imediatamente demanda obediência, pois a fé e obediência são uma lei com dois lados, e você não pode separá-los. Você tem que ser obediente para com essa morte pela fé, e dar uma declaração bem definida de fé a esse fato e dar testemunho disso. Existe nisso um lado prático no qual você está envolvido. Agora, tendo na obediência dessa fé na coisa objetiva, chega o ponto em que você aceita sua morte, você chegou justamente ao ponto onde Deus lhe dá a dádiva da Vida Eterna.

Agora, a primeira coisa que é subjetiva, e não objetiva, é essa união com Ele na Sua Vida Ressurreta, e tendo tomado seu lugar no fato objetivo você chega a conhecer o resultado subjetivo de que você é ressuscitado juntamente com Ele. Isto é, você recebe a Vida da Sua Ressurreição. Você apenas a recebe, verdade, nos seus começos como se fosse, como um bebê, uma criança, mas você A tem, e então a partir desse momento essa Vida é a base de tudo. Faz possível tudo. Amado, se você fosse vir experimentalmente até o Calvário sem essa Vida, não ficaria restando nada de você. O Senhor não ousa nos levar experimentalmente ao Calvário até que Ele tenha algo em nós que nos levante, mas Ele pode fazer qualquer coisa conosco uma vez que essa Vida estiver realmente lá.

Agora, a ordem é primeiramente, fé no fato objetivo, e nossa obediência da fé numa aceitação disso, e uma declaração de nossa posição nisso. Essa é a primeira fase da ordem divina. O seguinte é interno, o subjetivo, o recebimento da Sua Vida pela fé. Depois, a terceira coisa é a Cruz sendo feita subjetiva.

Estou perfeitamente certo de que muita da confusão e uma quantidade terrível de paralisia e morte é resultante de uma ênfase continua sobre a morte subjetiva do Senhor Jesus antes da Vida ter tido uma chance. Me pergunto se você me entende. Não quero confundir você, mas uma ênfase continua sobre a morte, crucificado! crucificado! Levará você à morte, a menos que você realmente saiba, e a menos que você conte totalmente com o poder da Sua Vida Ressurreta dentro de você. Tudo no prospecto na Vida e no serviço depende da Sua Ressurreição. Se você estudar isso como uma verdade bem mesmo na Palavra de Deus, não apenas no Novo Testamento, mas no Velho, e especialmente no Novo Testamento na realidade do assunto, você descobrirá que tudo recaía sobre a Ressurreição do Senhor Jesus. Você descobrirá que cada movimento, o mínimo gesto, cada passo de progresso em direção à realização do Propósito Eterno de Deus, era em função de um levantamento dessa Vida Ressurreta; era sobre uma base de Ressurreição. Agora, você é lançado numa esfera relativamente grande, mas uma vez que você obtenha essa chave, e uma vez que o Senhor diga isso no seu espírito você descobrirá que sua Bíblia se tornará num novo livro, absolutamente vivo, e onde quer que olhe você verá a lei e verdade da Ressurreição. Você sabe que Pentecostes aconteceu sobre o terreno da Ressurreição. Ouça Pedro pregando de novo e veja o que Ele está dizendo. Qual é o seu tema? Aqui está a igreja fundindo-se no seu grande testemunho mundial, sua vocação mundial pelo levantamento da Vida Ressurreta do Senhor dentro dela. Agora, não ouço ficar apenas pelo momento para mostrar quão extensa essa verdade é: mas devemos reconhecer isto como a lei, de que tudo, sem uma única excepção, depende da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo sendo feita uma realidade subjetiva em nós, e somente será por essa vida que somos capazes de mortificar as obras da carne. Isto é, fazer a Cruz subjetiva somente acontecerá conforme essa Vida for o principio atuante, a dinâmica de sua experiência que você é capaz de fazer qualquer coisa dentro, ou fora.

A Cruz se torna subjetiva quando a Vida se tenha tornado subjetiva em virtude de uma atitude e uma obediência da fé para com tudo que a Cruz significa objetivamente. Observe a ordem. Agora, não estou dizendo isto sem, penso, sem um contexto indisputável – estou tão confiante disto, quanto estou de qualquer coisa no universo, e o Senhor me mostrou isto tão claramente e tão minuciosamente por já algum tempo que posso ver que esta é a travessia, a saída, a lei de tudo, e não existem possibilidades sequer até que reconheçamos este fato, que a Ressurreição é a coisa suprema no universo. Dá à luz e origem a todas as outras possibilidades em união com Deus, e esse fato da Ressurreição do Senhor Jesus se tornando uma realidade interna nos membros do Corpo de Cristo é a garantia – contanto que lhe seja dado um caminho livre, um curso livre e não impedido – do cumprimento e realização de tudo que está na mente e vontade de Deus.

Agora, ninguém está por um momento colocando a Cruz em segundo lugar – não me entenda mal – a Cruz é absolutamente essencial, você nunca entra na Ressurreição até que você tenha reconhecido a Cruz; você nunca entrará na plenitude da Vida até que, primeiramente, pela fé, você tenha aceitado tudo que essa Cruz significa para você mesmo e para sua vida inteira, e então tendo-o aceitado assim você recebe a Vida da Ressurreição dentro do seu espírito. A ordem da experiência espiritual é esta: lá está a Cruz, lá está Cristo crucificado, e nessa Uma Pessoa Deus incluiu todos nós, estamos todos Nele. Reconhecemos que Sua morte é nossa morte. Sua morte não é somente o perdão e propiciação pelos nossos pecados (é isso, louvado seja Deus); não é somente nossa salvação do inferno, e nossa certeza do céu (é isso, louvado seja Deus), mas isso não é suficiente, é aquilo que está ligado a esse grande Propósito de Deus desde antes que o mundo era, de ter para Si mesmo um instrumento para a manifestação universal da Sua glória, e nesse instrumento uma humanidade glorificada. É que a Cruz representa o colocar de lado a humanidade que não pode ser glorificada, e na Ressurreição a produção de uma humanidade que pode ser glorificada. Obtenha um contexto adequado para isto, e você verá porquê você deve mortificar as obras da carne pelo poder da Vida Ressurreta. Não só porque o Senhor quer que você vá sem isto e aquilo, e roubar você de qualquer coisa que é seu, e diminuir e isolar sua vida.

Quando pessoas têm essa concepção da Cruz, de que a coisa é um contínuo isolamento, abandono, dizendo, morre, morre, todo o tempo, oh, eles ficam tão miseráveis, pessoas tão sem vida, pessoas tão confusas e desconcertadas, sempre introspectivas, olhando em volta para ver se isto deve ser, ou aquilo deve ser. Oh, é um horrível estado das coisas estar lá. Obtenha seu pano de fundo, esta coisa enorme que Deus tem concernindo o universo, a revelação da Sua glória no universo através de uma humanidade glorificada, então coloque a Cruz lá, e diga, nunca poderia ter um lugar nisso como sou. Minha humanidade, desta maneira envenenada na sua própria fonte pelo pecado, Deus nunca pode glorificar, portanto aquilo que é impossível de ser glorificado deve ser posto de lado, e desapareço na humanidade que está envenenada e impregnada de pecado. Mas aceito que pela fé, não posso produzir isso em mim mesmo, mas aceito Seu ato por mim nisso pela fé, e dou meu testemunho deliberado e definido e prático a esse fato que quando o Senhor Jesus morreu Ele morreu no meu lugar- eu morri. Agora, interpreto isso como o fato objetivo pela fé, depois reivindico, sobre o terreno da minha fé nessa morte do Senhor Jesus, Sua Vida de Ressurreição, o dom de Deus, o qual é a Vida dos séculos, Vida Eterna em Cristo Jesus nosso Senhor, e a seguir essa Vida se torna o principio e base de realizar tudo que a Cruz mantém objetivamente em si mesma subjetivamente em mim. Posso agora por uma lei mortificar as obras da carne; agora posso, porque eu estou num lugar de ascendência ressurreta, digo não para meu “velho homem”, para minha própria vontade natural, não! Não podia fazer isso enquanto estava lá embaixo na morte. Veja o que pessoas estão tentando fazer – pessoas mortas estão tentando obter o melhor de pessoas mortas! A morte não pode expulsar a morte! Requer-se VIDA para conquistar a morte - “A Vida pela qual Jesus conquistou a morte”, diz Paulo. Agora nós, pela Vida, temos uma ascendência espiritual e podemos dizer, Não! Efetivamente de um terreno vantajoso de nossa Vida com o Senhor. Essa é para ser nossa atitude, então o que aconteceu na Cruz objetivamente, pode agora ser feito por Deus subjetivo em nós, e a vida aumenta e abunda à medida que pela Vida conquistamos a morte. Tomamos nossa posição sobre a morte em todas suas formas de expressão. Agora você vê que essa é a ordem. Espero que esteja bastante claro. Apenas peça ao Senhor para escrever isso no interior.

Vida de Ressurreição

Ora, um tem dito que esta é a base de tudo. Você tem recebido uma nova Vida; é completamente nova, a qual você nunca conheceu antes. É tão absolutamente fresca para nós que na maioria das coisas somos totalmente estranhos a ela em todas suas leis e funcionamento; de maneira que nós agora numa nova vida temos que aprender tudo outra vez do principio. Somos crianças - “a menos que vocês se tornem como crianças vocês não poderão entrar na esfera dos céus”. Você não pode entrar na Vida do Homem Celestial sem começar tudo de novo. Em primeiro lugar você tem que conhecer tudo de novo quanto a como viver por uma nova Vida, e não por uma velha, que é chamada vida, mas que Deus chama de “Morte”, e você descobrirá se você realmente continuar com o Senhor em Seu próprio poder, Ele ensinará a você que sua vida é totalmente incapaz de reunir os requerimentos de uma Vida Celestial; de que em nenhuma fase ou recurso de nossa própria vida natural podemos nos aprontar para as exigências de uma Vida Celestial, e o Senhor estará todo o tempo ferindo nossa vida, e dizendo para nós, não, você não pode chegar até isto em seu próprio recurso, isto só pode ser feito por esta nova Vida. Alguns de nós que têm tanto desta velha vida – é tão forte em nós – temos que ser bem quebrados o tempo todo nessa esfera, e nos ser mostrado numa forma bem drástica que isto somente pode ser realizado pela Sua Vida, e será totalmente fatal para nós tentar realizá-lo de outra maneira. Será fatal para todo o propósito de Deus em nós e através de nós se nossa vida tentar entrar lá para realizá-lo. É a Sua Vida Ressurreta o principio realizador, efetuador, excecutivo desta nova esfera, e oh, é bem nova.

É aí onde você começa, e você descobrirá que o Senhor trata disso. Se sua vida se levantar e tentar se intrometer na esfera das coisas celestiais, as coisas de Deus, você será ferido, e você virá abaixo. Você descobrirá que o Senhor simplesmente traz você de volta para onde você estava, e você terá que começar tudo de novo. Essa é a história da Cristandade; é a história de multidões dos que professam ser o povo do Senhor, e tudo tem que ser aprendido novamente da tenra infância. Você tem que aprender como andar nesta Vida e de acordo a esta Vida, e a criança aprendendo a andar só dá um passo de cada vez – pode ser com muita pressa, às vezes tendo uma queda e esticando a mão muito para se agarrar a algo. Está aprendendo a caminhar, se adaptando. É justamente onde estamos nesta questão, é tudo bem novo, mas estamos aprendendo a como “andar não segundo a carne, mas segundo o Espírito”, e estamos aprendendo pela lei desta Vida.

Não quero ser culpado de menosprezar sua inteligência, mas me pergunto se você é capaz de ver como isto funciona; como esta vida opera para lhe ditar nas coisas mais simples, as coisas mais comuns. Você está prestes a dizer algo, e se você realmente ouviu dentro, você ouviria alguma coisa, não em palavra, mas em sentimento dizendo, “firme, cuidado agora”; mas depois você o diz. Você não deu atenção a esse principio da Vida – qual é o resultado? Bem, uma bagunça, e você o sabe; e quando você se assenta e reflete sobre isso você diz; “realmente teve um registro dentro, se apenas o tivesse ouvido”. É a “lei do Espírito da Vida” tentando “libertar você da lei do pecado e morte”. Mas veja, você aprendeu agora, e da próxima vez você escutará. O mesmo em obra, o mesmo em métodos; e o extraordinário é que coisas que nunca por um momento tinham alguma sombra de dúvidas quanto a se eram certas e apropriadas chegam a uma esfera de questionamento. Isso está tudo bem, você está seguindo em frente, você está descobrindo coisas, você está completamente num novo mundo. Coisas que eram muito corretas até o mais alto sentido moral do homem natural, entram em dúvida agora que você entrou numa outra esfera muito mais elevada. Veja, você está aprendendo a como andar por uma nova lei de Vida. E, amado, ouça, mas a Vida dita o que você deve fazer, e o que você não deve fazer. Você tem isto dentro, o qual está dizendo todo o tempo, “sim”, e “não”; “você pode”, e “você não pode”, e o que temos que aprender é a caminhar por isso – a Vida. E aprendemos muitas vezes ao violá-la, à medida que descobrimos pela sua violação, morte, e temos que ter nisso uma luta mão a mão com o inimigo do Senhor, com a morte que resultou ao ter resistido essa voz mansa, muito, muito sensitiva da Vida no interior. É claro, é o Espírito Santo em toda Sua inteligência operando pela lei da Vida, porque isto é “a lei do Espírito da Vida”. O Espírito da Vida em inteligência não é uma influência abstrata de algum tipo que é dada a nós, é o Espírito Santo mesmo residindo no interior, mas Sua lei é Vida, e quando o Espírito Santo está contra a coisa, há morte, e é assim como conhecemos.

Línguas de Ressurreição

Agora queremos voltar diretamente até o começo. Não tenho passado essa etapa; aqui eu faço um monte de erros, e quando me sento e penso sobre isso, sei que eu fui avisado, se apenas tivesse pausado e esperado e escutado um pouco mais dentro. Mas estamos aprendendo a falar tudo de novo. Daí, temos que aprender a FALAR em novidade de Vida. Você se lembra da palavra do homem sábio “Morte e Vida estão no poder da língua”. Você se lembra do que Tiago disse, “a língua é um membro pequeno, mas vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. Um navio é algo grande, mas veja como um navio tão grande pode dar a volta com um pequeno leme”, e ele diz “você pode domar qualquer fera na criação, porém a língua não há homem que a possa domar”. E o que precisamos é de Línguas de Ressurreição! Oh, as correntes de morte que saem de nossa fala, nossa conversa, nosso citicismo, nosso falar sobre as pessoas; nenhuma má intenção, mas apenas falando delas – morte; e você o sabe. E um pouco mais tarde disso você sabe que as coisas deram errado; você caiu em algum lugar, e sua vida espiritual foi refreada, arruinada, e você teve que ter um bom tempo com o Senhor para ser capaz de respirar livremente de novo. Você está aprendendo tudo de novo, a como falar vida. O Senhor quer fazer com que falemos em vida, em vez de morte; cortar por esta vida a corrente de morte. Você não pode fazê-lo até que você obtenha vida, mais vida para vencer o veneno mortal da fala. Você começa por aí, e não deixe ninguém pensar que o Senhor será capaz de usar eles com uma mensagem de vida para o mundo até que eles tenham aprendido a como falar na forma ordinária da vida, de acordo à vida. Seu testemunho no evangelho, no ministério falado, amado, será baseado nisto, em que Ele tem tocado seus lábios. “Sou um homem de lábios impuros”, e esse testemunho nesse ministério será completamente aleijado, paralisado, se na conversação ordinária da vida não existir este principio da Vida trabalhando controlando a morte. Bem, o Senhor deve nos ensinar isso.

Posso ver que mais e mais claramente temos que aprender a como, pelo Espírito, recusar discutir pessoas, criticar pessoas, falar delas. Com alguns é uma maior aflição do que com outros, mas com todos nós existe uma necessidade para esta posse da vida sobre a morte em nossos lábios. Aprendemos a falar tudo novamente, gaguejamos e balbuciamos para começar e colocamos as coisas erradamente, mas aprendemos por esta lei interna que diz o tempo todo “você sabe que você não deve ter dito aquilo”. Se apenas você tivesse esperado, você saberia que havia algo que teria parado você de dizê-lo. Existe isto todo o tempo – viver – para caminhar – para falar – para saber.

Conhecimento de Ressurreição

Estamos aprendendo um novo conhecimento de acordo à sabedoria celestial. Um não precisa ficar para falar sobre isso extensamente, mas temos que chegar a conhecer as coisas tudo novamente desde uma perspectiva celestial, e nossa sabedoria natural como uma expressão de nossa vida natural e recurso, nunca poderá nos fazer com que consigamos em assuntos espirituais. Você se depara com alguns dos assuntos espirituais mais simples, assuntos de Deus, e você descobrirá que sua sabedoria e conhecimento natural mais elevado e completamente desenvolvido não podem suster você ao invés. Você é derrotado, você não pode lidar com esta coisa, e é apenas um simples problema espiritual. Você não pode passar por isto com nenhum recurso do entendimento natural, e você chega a ver que existe algo por trás destas advertências da Palavra - “Confia no Senhor com todo teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento”. Há uma grande verdade aí, de que seu entendimento nunca pode levar você nos assuntos espirituais, e que embora tenhamos todo o conhecimento segundo este mundo, nós simplesmente ficamos bem aquém do mais simples conhecimento Divino, o dom da sabedoria e revelação. É um novo conhecimento. Você pode partir isso em suas muitas fases.

Sabemos que não podemos fazer coisas agora como acostumávamos fazê-las, temos chegado a ver que nossas obras para o Senhor não são necessariamente as obras do Senhor; que nossa multidão de atividades no Nome do Senhor com os melhores dos motivos e os mais puros desejos não atingem o fim de Deus. Não conseguimos passar, somos derrotados; temos saído para realizar a obra do Senhor ao invés de termos chegado ao lugar onde Ele pode realizar Sua própria obra através de nós. Uma grande diferença, uma poderosa diferença! Amado, a menos que o Senhor faça cada fragmento da obra, ela nunca será feita, e o fim do Senhor nunca será atingido. E é por isso que o Senhor tem que nos amarrar mas cedo ou mais tarde para que nossa obra própria – isto é – nossas obras para o Senhor cheguem a um final, e reconheçamos que é morte.


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